Tudo nele era “macho”. João Carlos tinha uns 30 anos quando eu o conheci. Alto, esguio, barba e bigode de roqueiro, cabelos jogados e rebeldes. Seus olhos esverdeados pareciam o de um Dom Juan selvagem sempre alerta por uma chance de se aventurar no suor do sexo. Os pelos dourados lhe davam um ar paradoxalmente angelical; nisso residia sua beleza. Esses pêlos espalhados pelo corpo musculoso contrastavam com sua sensualidade irresistível. Porque ele não era um homem belo no sentido de academia. Tinha certa rudeza descontraída, espontânea. Mas de cada poro de sua pele exalava um cheiro de macho pronto pra “pegar” uma presa. Foi por tudo isso que João, sagaz como um tigre e ágil como um lobo, me sacou de imediato. Eu tinha apenas 18 anos, ainda dialogando com a vida e seus conflitos adolescentes. Inclusive as inseguranças de identidade e orientação sexual. Embora não fosse nenhum garotão ingênuo, aquele homem já vivera muitas experiências, como depois soube. Meu pai me pediu que fosse até a oficina mecânica perguntar se tinham terminado de dar carga na bateria. Quando cheguei, quase hora de almoço, estava tudo parado por lá e a porta do barracão baixada até a metade. Chamei pelo dono, mas uma voz diferente gritou “entra aí!” Percebi que todos tinham saído pra almoçar, quem estaria ali então? “To aqui no fundo, entra aqui...” insistiu. Aproximei-me da área do escritório perto de onde também ficava o vestiário, depósito, etc. Avisei que meu pai pedira para eu saber da bateria... Meu coração acelerou quando percebi que o cara estava no chuveiro. Senti o aroma de um sabonete muito gostoso que até hoje me lembro. “Espera uma pouco, carinha, já já vejo pra você... tá com pressa ou pode esperar?...” Depois de uma pausa eu nem sabia o que falar pois aquela situação me deixou excitado e fiquei perplexo pois meu pau já foi logo ficando em riste. “Vai esperar ou não?...” Respondi que sim tudo bem. Era sábado, e eu logo imaginei que ninguém iria voltar mais ali... Eu tremia um pouco, mas arrisquei uma coisa que pra mim era uma loucura naquela época, dada minha timidez quanto à questão sexualidade. Pé ante pé acheguei-me ao vidro do banheiro e quando espiei dei de cara com aquela face de anjo, todo molhado e ensaboado.
Ele fixou seu olhar em mim e permaneceu quase imóvel. Num piscar de olho, vi todo seu corpo, ele baixou a mão que segurava o sabonete e começou a fazer movimentos circulares na sua barriga, virilha, enquanto a espuma e a água escorriam pela ponta do seu pau, e gotejava do seu saco avantajado. Meus olhos seguiam seus movimentos, e ele me convidava com seu olhar para explorar o território do seu corpo.
Minha respiração ofegante, minhas pernas bambas... O que fazer? Estava fisgadinho, inteiramente entregue a ele antes mesmo que qualquer gesto concretizasse o ato sexual que já acontecia na atmosfera toda. O que está acontecendo comigo? Quem é esse cara? O que to fazendo aqui? João jogou o sabonete e se enxaguou, sempre dançando com suas próprias mãos. Incrível como cada movimento dele parecia em câmera lenta ou eu é que estava hipnotizado? Desligou o chuveiro, enrolou uma toalha branca e com os olhos me pediu pra esperar.
Passou por mim sem dizer nada. Chegou até a porta, virou-se e antes de baixar e travar a porta deu uma piscada e uma leve lambida nos lábios carnudos e vermelhos como um pimentão. “A turma foi embora e ninguém volta mais aqui até segunda...” disse. Voltou-se e ao se aproximar de mim falou que a carga da bateria estava quase pronta, mais uma meia hora somente. Falou isso e colocou as mãos nos meus ombros. Nisso ele pega minha mão e coloca de chofre sobre sua área genital. Sua mala estava pronta pra uma longa viagem... “Eu sei o que você quer! Você vai gostar e eu também.” Sem mais uma palavra, seguiu até o vestiário, no fundo do qual havia um dormitório improvisado. “Melhor eu voltar depois, cara...” Eu fiz um movimento pra sair e ele me segurou firmemente, a língua perpassando o lábios e depois mordiscando o lábio inferior do lado direito. “Você fica, porque você quer isso tudo...” Tirou a toalha e me fez sentar na cama, enquanto parado, em pé a minha frente, alisava meus cabelos, massageando minhas orelhas. Tudo isso tão rápido que não me deu mais tempo de pensar, tudo se transformou definitivamente em sensações. Seu pinto grande cresceu vigoroso, aquele cheiro másculo, o aroma do sabonete... toda aquele clima. Minha boca salivava ele me fisgava com os olhos, me conduzindo como um mestre.
O pau do João Carlos era rosado. Ele o colocou na minha boca e eu prontamente mamei como um guri esfomeado. O gosto era tão bom que liberou minha libido de uma vez. Grudei no pau dele com as duas mãos e fiquei lambendo a cabeça pontuda e levemente afinada. Era uma flecha potente, de nervos e veias muito fortes. Ele agarrou meu rosto e deus uma risadinha como quem diz... Viu, eu sabia que ia ser bom!... “Vem, levanta um pouco.” Ele recostou-se na cabeceira numa pilha de travesseiro e roupas tudo amontoado. “Agora vem aqui moleque, e mama na sua chupetona, seu sacaninha...” Ele me acomodou no meio das suas pernas e bateu a pica por todo o meu rosto. “Agora lambe as bolas do seu mecânico predileto vai... mama minhas bolas, lambe gostoso.” Apertou meu rosto com as pernas. “Sente o cheiro de homem, sou seu garanhão agora. “To morando aqui na oficina uns tempos, cara, você vem aqui mamar no paizão direto, não vai?” Eu gemi que sim e ele cedeu à pressão das suas cochas viris e portentosas. Fiquei meio receoso de princípio, mas tudo isso deu lugar a mais tesão, quando percebi que ele estava fazendo um jogo de sedução. Ele me mandou abrir a boca e enfiou o seu mastro quente com calma, puxando e esfregando meus lábios e meu rosto com aquele pistolão que tinha. Seu pênis foi esculpido pela natureza com maestria... João era senhor de si, e sabia a qualidade do seu sexo, sua libido era muito bem resolvida. Ele se entregava ao prazer do momento sem nenhum pudor, sem vacilar. Acho que por isso me entreguei sem nem perceber.
Chupava tão gostoso, parecia natural. Meu pau latejava e um líquido quente amornava minha pele, mas eu não tinha experiência, então fui seguindo os ensinamentos do meu professor de transa, meu mecânico loiro, uma paixão tempestuosa irrompendo de dentro de mim. Meu coração continuava acelerado. Estava ficando sem fôlego com aquele mastro na minha boca. Ele percebeu e puxou meu rosto e me fez deixar sobre seu cacete como se fosse um travesseiro. Então eu sentia o seu sangue fervendo, ele contraia os nervos e sentia seu vigor querendo pulsar pra fora. Mudei a posição e fiquei fixado no seu pausão... Eu estava guloso, faminto há muito tempo, era preciso sentir o sabor e o perfume daquele cara como se fosse possível armazenar aquilo tudo na minha mente. Além disso, era de fato a minha primeira vez! Pus-me a lamber a glande rosada, mordiscando bem de leve o prepúcio, enfiando a ponta da língua no orifício do pinto. João ficava enfiando os dedos pelo meu cabelo, ora brincando com minha orelha ora massageando meus ombros. Eu ficava completamente arrepiado quando ele mexia na minha orelha e no meu pescoço... Era de um jeito forte, mas ainda assim de leve. De suas mãos exalava um leve cheiro de “oficina” (graxa, óleo, sei lá...). E isso me excitava mais ainda.
Não agüentava mais me segurar, expulsei de mim aquela gloriosa seiva natural com aroma forte e gosto salgado, gemendo de prazer, e chupando todo aquele monumento do meu mecânico loiro.
Percebendo que gozei, ele começou a pulsar dentro de minha boca mais forte para que eu sentisse todo o seu prazer dentro de mim, e não demorou muito para aquele leite escorrer em minha boca saindo em jatos de seu pau. Ele me disse que foi especial e que queria ter momentos de prazer iguais aquele mais vezes, eu não hesitei em dizer que estaria à sua disposição. Limpamos-nos e enquanto eu o via vestir suas roupas, massageei mais uma vez meu membro, como pra mostrar pra ele que eu tinha libido o suficiente pra tê-lo completamente em mim em breve. Sem duvida eu voltei aquele antro de perdição, mas essa é historia pra outra oportunidade.
Reeditado por: Lord Angel
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