segunda-feira, 20 de julho de 2009

12ª Parada LGBTS de BH

Imagem de um símbolo do movimento LGBT, o arco-íris, encorpado num guarda-chuva.



Vocês tinham que ver os homens maravilhosos que tinha em cima do trio da Josefine. Josefine é uma boate badalada de BH que se encontra na Savassi, área nobre e gay, e que sempre apresenta gogo boys lindos e sarados. Dessa vez não foi diferente. Os espetaculares machos dançando e rebolando em cima dos carros era de arrepiar.








Houve apresentações de transformistas em que o povo agitou geral e a galera sacudiu aquele lugar. A praça da estação ficou pequena para a quantidade de gente que compareceu ao lugar.








Teve música de todo estilo, desde Lady Gaga com Just Dance (a música do clip abaixo) até Xuxa. E o povo agitou com todas, afinal, tudo era festa.
O evento foi muito bacana, contou com o apoio da prefeitura de Belo Horizonte, participação da polícia militar de Minas Gerais e com a animação de toda a galera que prestigiou o evento.
A divulgação da Parada foi, a meu ver, ineficaz tanto antes do evento quanto depois, até o momento. Eu procurei por diversos sites, informações sobre o dia e nada foi relevante. Não faço a menor ideia de quem coordenou o evento, quais meios foram usados para difusão de informações, quantas pessoas estavam presente, visto que não há dados nem notícias acerca do assunto. Não entendi mesmo o que houve para não ser tão divulgado.
A parada já virou um evento em que se prega a diversão, beijar na boca, transar à vontade, tipo carnaval, e deixou-se um pouco de lado a questão de luta pelos direitos, união contra as agressões conosco. Claro que não posso ser hipócrita e falar que eu fui pra defender uma causa, não fui, fui mesmo me divertir, mas bem que poderia ter mais politicagem nesse dia, assim, nossa visibilidade como um pessoal organizado e bem disposto a enfrentar a sociedade se tornaria maior e com mais força. De toda forma, acho que é importante eventos como esse para, no mínimo, o mundo ver que estamos ae e queremos ser respeitados como qualquer outro ser humano.
Não somos diferentes de ninguém, só amamos diferente da maioria.

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